Este blog tem finalidade didática de atender dúvidas de alunos e interessados no assunto (música e arte). Tem objetivo de disponibilizar slides e textos passados em sala de aula.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Aula 4 3º Ano 2º Bimestre - Cadeirada (Barbatuques)
Cadeirada - Barbatuques:
·
Barbatuques:
grupo brasileiro de percussão corporal
·
Segundo o site oficial, o grupo “parte do
princípio que cada indivíduo tem um corpo sonoro único e que encontra no
coletivo a possibilidade de produzir melodias, harmonias, através da percussão
corporal.”
·
Cadeirada:
contexto musical essencialmente rítmico, em que cada indivíduo do grupo
improvisa padrões que são repetidos pelo restante, em certo momento a plateia é
convidada a participar, executando repetições
·
Centrada, na maior parte do tempo, nas métricas
binária/quaternária e contém muitos ritmos e padrões advindos do samba e funk.
·
Variação de métrica e andamento.
·
Possibilidades de mudança, de transformações
individuais e coletivas.
·
Performance.
·
Diferentes sonoridades, seja acusticamente ou
com as possibilidades dos meios técnicos de gravação.
·
A cada contexto sociocultural, um tipo de
estrutura aparece hegemonicamente (instrumentos musicais, suas funções, suas
formas de organização), dialogando com as produções e idiossincrasias do seu
tempo ou com as do passado.
·
Novas explorações sonoras.
Aula 11 2º ano 2º Bim (aula4 2º BIM) - Ópera século XIX
Ópera século XVI/XVII: Itália/ vocal/ tragédias gregas/
Drama/ Séria/ Cantada: árias; recitativos; coros; partes instrumentais/
figurino; cenário; encenação.
Ópera século XVIII: Destaque para a produção da França.
Ópera século XIX: (p.42) Mudança nos temas e idiomas.
Ópera na segunda metade do século
XIX:
- Grandiosidade,
óperas maiores;
- Mistura
entre ópera italiana, francesa e alemã
- Nacionalismo
- Cromatismo,
dissonâncias, novas relações tonais, melodias assimétricas.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
AULA 3 2º ANO 2º BIM - 5ª Sinfonia de Beethoven
AULA 3 2º ANO 2º BIM
5ª Sinfonia de Beethoven p. 44 Música Faz vol 2 2ª ed.
- Feita em 1804 - 1808.
- Grande variação de
dinâmica.
- Orquestra: cordas, madeiras, metais, percussão.
- Forma: Forma Sonata
p. 93 e 94 – Música Faz vol.2 2ªed.
(como é feito o desenvolvimento e a coda?)
- Motivo: o que é? Repare que até mesmo o tema “B” “esconde”
o primeiro motivo de 4 notas musicais, sendo três na mesma altura (frequência)
e a quarta com altura mais grave (frequência menor).
- Tom: Cm - comparar com Prelúdio e Fuga de Bach –
tonalidades opostas: Cm e C, respectivamente.
- Ressignificação da obra.
- Obra de transição entre Classicismo e Romantismo, mantendo muitas características do Classicismo.
Aula 3 3º ano 2º Bim Mistérios do Corpo – Hermeto Pascoal
Aula 3 3º ano
2º Bimestre
Mistérios do Corpo – Hermeto Pascoal
·
Hermeto Pascoal: músico brasileiro.
·
Segundo Arraes (2006), a música de Hermeto é
“...popular, brasileira, instrumental, folclórica e regional”. É também
“...clássica, contemporânea, experimental, jazzística, improvisada.”
·
Mistérios
do corpo: DVD Hermeto brincando de corpo e alma (2012).
·
Utilização do próprio corpo como objeto de arte.
·
Performance.
·
Polifônica.
·
Ritmos irregulares.
·
Trechos de repetição rítmica.
·
Elementos do samba.
·
Sons entoados com e sem afinação definida.
·
Uma “aparente brincadeira”.
·
Destaca-se a presença de processos de gravação e
microfonação.
domingo, 9 de abril de 2017
2° ano aula 9 (aula 2 2º bimestre) - Romantismo
Romantismo p.
41 e 42 (Música Faz vol.2 2ª ed)
· Destaque para a
produção instrumental.
· Expansão de elementos
musicais.
· Novos Gêneros: Música
Programática e Poema sinfônico.
· Desaparecimento do
mecenato individual.
· Revolução Industrial
– Crescimento das sociedades de concerto; Gravação; Cresce a oposição entre
músico profissional e amador.
· Busca por um público
ideal.
· Na orquestra os
metais ganham destaque e, gradativamente, o naipe de percussão.
· Crescimento da
orquestra: novos instrumentos; maior número de instrumentos.
· Nacionalismo: Reação
à hegemonia alemã.
· Cromatismo e
dissonâncias.
· Novas características
para as óperas como trechos falados; produção de ópera alemã.
segunda-feira, 20 de março de 2017
3 ANO ENSINO MÉDIO AULA 9 Industria Cultural de massa - ANÁLISE DE OBRA - MOTETO EM Dm OU BEBA COCA COLA (DÉCIO PIGNATARI E GILBERTO MENDES)
p. 57 – Industria Cultural de massa
Escola de Frankfurt
Adorno: Lucratividade/ Retira a seriedade
da música erudita e a autenticidade da música popular/ Homogeneização/ Público
passivo/ Banalização da arte/ Alienação.
W. Benjamin: A possibilidade de reprodução
técnica das obras de arte, retirou delas seu caráter único e mágico. Em
compensação possibilitou que elas saíssem dos palácios, museus e fossem
conhecidas por um número infinito de pessoas.
Marshall McLuhan: Otimismo/ Aproximar homens/ Diminuir
distâncias/ Elemento unificador/ “Aldeia global”/ Informação.
H. Eco: As duas frentes estão equivocadas –
os apocalípticos (escola de Frankfurt) e integrados.
Moteto em Dm ou beba
coca cola p.58 e 59
- Crítica ao consumismo, indústria cultural e cultura de
massa.
- Performance// happening.
- Para coro cênico – somente vozes (coro: baixo, tenor,
contralto, soprano).
- Poesia
concreta (década de 50) – parte de slogan publicitário para desconstruí-lo.
- Parte do jingle (propaganda cantada) para desconstruí-lo a
partir da utilização de elementos musicais contrários ao mesmo.
3 ANO ENSINO MÉDIO - Happening e Performance
- 3 ANO ENSINO MÉDIO
AULA 9
Happening e Performance p. 43
- · Segunda metade do século XX.
- · Tentativa de aproximação do público com a arte erudita.
- · Questionar a própria arte.
- · Rompimento da passividade do público e com a ideia de que a arte é exclusividade de pessoas versadas em estética.
- · A Performance foi inspirada pelo Dadaísmo, Futurismo e Bauhaus.
- · Após a Segunda Guerra as performances incluíam práticas radicais e controversas, como mutilação, sadomasoquismo, uso de excrementos e sacrifício de animais, como forma de "afirmar a catástrofe pela qual passou a humanidade".
Apreciação e Análise de Obra: Marina Abramovic - "Rhythm 5"
Acessem http://www.iea.usp.br/noticias/marina-abramovic
2º ANO ENSINO MÉDIO AULA 7 E 8 - FORMAS OU ESTRUTURAS MUSICAIS
2º ANO ENSINO MÉDIO
AULA 7 E 8 - FORMAS OU ESTRUTURAS MUSICAIS
No Livro Música Faz vol.2 2ª edição.
AULA 7 E 8 - FORMAS OU ESTRUTURAS MUSICAIS
No Livro Música Faz vol.2 2ª edição.
quarta-feira, 1 de março de 2017
AULA 6 2º ANO ENSINO MÉDIO
2º ANO ENSINO MÉDIO AULA 6
Classicismo p. 31 e 32 tarefa p. 39
- · Período que compreende o século XVIII, a partir de 1750, com a morte de Bach;
- · O termo “clássico” também pode ser utilizado para designar um gênero musical que difere do termo “popular”;
- · Refinamento/ Música produzida para atender a burguesia em ascensão;
- · Alguns compositores: Haydn, Mozart, Beethoven;
- · Piano;
- · Dinâmicas com crescentes e decrescentes além das mudanças de forte para fraco e fraco para forte, já percebidas no Barroco;
- · Desenvolvimento das formas;
- · Características musicais: leveza, equilíbrio, perfeição, melodias mais curtas, textura homofônica, o contraponto não foi esquecido, desaparecimento do baixo contínuo, o cravo deixa de fazer parte na orquestra, o naipe de sopro (madeiras) ganha maior destaque a partir do fim do século; música instrumental ganha status;
- Alguns gêneros: Quarteto de cordas; Sonata.
3º ANO ENSINO MÉDIO AULA 7 - A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA (STRAVISNKY)
A Sagração da primavera
Stravisnky – Sagração da Primavera
p. 40 1º parágrafo Música Faz
vol. 3
A
Sagração da Primavera foi apresentada em Paris pela primeira vez em 29 de maio
de 1913. A estreia do balé foi um escândalo. A coreografia do bailarino russo
Nijinsky já trazia algumas modificações em relação ao balé tradicional que a
sociedade parisiense estava acostumada. A posição dos pés dos bailarinos,
chamada de primeira posição no balé, foi invertida. Os saltos e demais
movimentos acompanham a agressividade e primitivismo que aparece na música,
mostrando um ritual ancestral, o que veio de encontro com os rumores da guerra
que eclodiria um ano depois, em 1914.
Em
dois atos o enredo apresenta um ritual pagão ancestral russo: a Dança da Terra ou Adoração à Terra, primeiro ato com oito movimentos e o segundo ato
a Dança do Sacrifício, em seis
movimentos. O foco da apresentação está nos acontecimentos do segundo ato, em
que uma jovem é escolhida para o sacrifício ao deus da primavera. Para tanto
ela dançará até a morte.
A
música apresenta clímax de primitivismo com as percussões em evidência,
juntamente aos aspectos rítmicos que se destacam na canção, como os ostinatos,
polirritmias, várias métricas e métricas inusitadas. A sonoridade dos instrumentos
de sopro também se destaca. A abertura da peça começa com uma frase longa de
fagote e os motivos melódicos lembram canções tipicamente russas, segundo o
próprio Stravinsky.
A
obra de Stravínski, ressalta Carpeaux, parece ligada ao estado de espírito de
1913, às vésperas das grandes catástrofes e quando as sociedades supostamente
civilizadas escolhiam seus bodes expiatórios: “a população das cidades russas
promovia progroms contra os judeus, americanos brancos
linchavam jovens negros [...]”. Segundo Ross, “contra esse pano de fundo, os
ruídos urbanos na partitura de Stravínski – sons como o bombear de pistões,
apitos silvando, as pisadas da multidão – sugerem uma cidade sofisticada
passando por uma regressão atávica.” Nada mais atual ainda hoje.
http://qorpus.paginas.ufsc.br/como-e/edicao-n-008/100-anos-de-a-sagracao-da-primavera-de-igor-stravinski-dirce-waltrick-do-amarante/ , acesso em 6 de abril de 2015 as 11h44
RESUMO:
A Sagração da Primavera
– Stravinsky (p.40 – 1º parágrafo)
- · 29 de maio de 1913 – estreia em Paris;
- · Música de Igor Stravinski, coreografia de Nijinsky, cenário de Roerich, produzido por Diaghilev;
- · Dança da Terra – Adoração à terra – 8 movimentos;
- · Dança do Sacrifício – O Sacrifício – 6 movimentos;
- · Nacionalismo;
- · Politonalidade/ Atonalidade;
- · Ênfase para as características rítmicas: ostinatos, polirritmia, várias métricas...
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
3º ANO AULA 5 Bachianas Brasileiras n. 4 - Villa-Lobos
Aula 5 - Bachianas Brasileiras n. 4 - Villa-Lobos
Bachianas Brasileiras
· Série de 9 composições para diferentes formações.
· Bachianas – estilo de Bach (compositor barroco) – neoclassicismo.
· Brasileiras – folclore – Nacionalismo.
· Carater modal.
Bachianas Brasileiras n.4
- Escrita originalemente para piano entre 1930 e 1941.
- Ganhou versão orquestral em 1942.
- Em 4 movimentos:
Prelúdio (Introdução) - Lento
Coral (Canto do Sertão) - Largo
Ária (Cantiga) - Moderato
Dança (Miudinho) - Muito animado
O texto abaixo foi retirado de Música Faz vol. 1 2ª Edição.
Ária (cantiga)
A Ária (cantiga)
é o terceiro movimento da Bachiana n° 4. A
aparição de um tema recorrente na cultura brasileira confere ao ouvinte o
efeito de recordação, presente também em outras obras de Villa-Lobos. O ar de
identificação pode ser percebido na Ária da Bachiana n° 4, através da utilização
da canção folclórica conhecida.
Instrumentação: Piano
Métrica: binária
Gênero:
Instrumental - Erudito (apesar da mistura de estilos como o Baião e a citação de um cantiga folclórica)
Andamento: Moderado (com oscilações)
Forma:
intro A A B B desenvolvimento A
A B B coda
(igual a intro)
Os recortes de texto abaixo foram retirados da Matriz da 3ª Etapa - PAS - CESPE - UnB.
Na construção de obras musicais,
também é possível analisar essa perspectiva, considerando a produção musical
como uma produção de um tipo de texto repleto de significados. É possível
perceber nas músicas Triste partida, poesia de Patativa de Assaré musicada por
Luiz Gonzaga, Geração Coca-Cola, interpretada pela banda Legião Urbana, A
ponte, de Lenine e GOG, e Beijinho no Ombro, de Valeska Popozuda, estruturas
musicais e/ou linguísticas que dialogam com estruturas ideológicas do seu tempo
ou de outros tempos, como a Bachianas brasileiras nº 4 - Ária (Cantiga), de
Heitor Villa-Lobos.
É preciso pensar a complexidade
relacionada à configuração dos cenários contemporâneos a fim de compreender as
possibilidades de inserção do Brasil nesse contexto. A presença do Brasil, no
cenário internacional, pode ser avaliada desde o movimento do Modernismo, na
primeira metade do século XX, período em que se consolidou a negação dos
valores das estéticas anteriores, representada por variadas linguagens
artísticas, com inspiração nos movimentos de vanguardas europeias.
Dentro do contexto do modernismo,
uma outra linha de pensamento consiste na recuperação da cultura popular para
compor nova estética e representação do caráter nacional. Isso pode ser
exemplificado com as Bachianas nº 4, Ária (Cantiga), de Villa Lobos.
Ainda em relação à forma, temos
as formas musicais, representação da estrutura de uma peça musical específica.
Várias maneiras de combinar e produzir sons foram incorporados em formas
musicais já existentes, surgindo novos experimentalismos observados nas músicas
populares e nas músicas de concerto dos séculos XX e XXI. Alguns exemplos podem
ser percebidos na obra Sagração da primavera, de Stravinsky; em Bachianas nº 4,
Ária (Cantiga), de Villa Lobos;
As dicotomias, tradição e
modernidade, urbano e rural, nacional e global, constituem construções de
espaço e tempo e demarcam diferentes posições sociais. Por isso, é importante
perceber as reinvenções dessas relações, como nas obras, manifestação popular
brasiliense Seu Estrelo e Fuá de Terreiro; a obra Tropicália, de Caetano
Veloso, e Samba de uma nota só, de Tom Jobim, O apanhador de desperdícios, de
Manoel de Barro, e em Bachianas nº 4, Ária (Cantiga), de Villa Lobos.
As Bachianas nº 4, Ária
(Cantiga), de Villa Lobos, buscam o equilíbrio no uso de materiais rítmicos e
melódicos, tendo recebido arranjo de orquestra posteriormente.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
AULAS 4 E 5 2º ANO ENSINO MÉDIO
Aulas 4 e 5
O Cravo Bem Temperado
livro 1 BWV 846 – Bach – P. 26
Nome – o que significa?
Cravo: instrumento de teclas.
Bem Temperado: escrito de acordo com o sistema temperado e
consequentemente o sistema tonal.
Como é constituído?
24 Prelúdios e 24 Fugas em todas as tonalidades maiores e
menores.
Obra com finalidade didática de grande importância histórica,
contribuindo para a institucionalização do sistema tonal e sistema temperado.
Análise do Prelúdio e
Fuga n.1 de O Cravo bem temperado vol.1 BWV 846 – Bach
Prelúdio n. 1
Prelúdio: Peça musical, escrita ou improvisada,
que serve de introdução a uma composição vocal ou instrumental.
Qual a estrutura?
· Acordes arpejados (as notas são
separadas, não são tocadas simultaneamente; notas tocadas uma por vez; no caso
deste prelúdio, as notas são feitas do grave para o agudo e há notas pedais) na tonalidade de C.
· Sequência linear de acordes.
· Polifônico ou contrapontístico.
· Curiosidades – Gounod – Ave Maria.
Fuga
O que é? (definição na página 24 – Música Faz vol 2, 2ª ed.)
Qual a estrutura?
· Na tonalidade de C.
· 4 vozes ordem: contralto soprano
tenor baixo.
· Contraponto quádruplo.
· Mais densa que o prelúdio.
· Obs: Voz nesse caso é o mesmo que
linha melódica.
OBS: Os textos abaixo foram retirados da Matriz da Segunda
Etapa, CESPE, UNB, PAS
Disponível em:
No mundo ocidental, de tradição europeia, surge a
concepção da autoria individual. A Arte como um campo específico do saber ou
saber fazer, sujeito às
suas próprias regras e delimitações,
delineia-se e cresce com a participação de sujeitos especializados, os artistas, assim reconhecidos. De certa forma,
“saber”, em música, na
tradição europeia, está fortemente ligado
a saber/conhecer essas regras e delimitações, nomeá-las e saber aplicá-las.
Conforme essa tradição, há duas dimensões bem delimitadas: a teoria e a
prática. A figura do compositor assume posição fundamental para a produção das
obras eruditas. Um compositor como Carlos Gomes (O Guarani), tem seu contexto e
existência peculiares, ligadas à tradição escrita da música europeia. Carlos
Gomes foi reconhecido na Europa como um compositor que seguiu muito bem essas
regras, ganhando notoriedade e fama.
Obras musicais como V
Sinfonia, em Dó Menor - primeiro movimento, de L. Beethoven, Prelúdio e fuga nº 1, em Dó
Maior, de J. S. Bach, Odeon, de Ernesto Nazareth, Eleanor Rigby, dos
Beatles, Billie Jean, na versão de Caetano Veloso, e Em plena lua de mel,
interpretada pelo grupo Pedra Letícia, ilustram aspectos importantes dessas questões.
Qual o papel do artista, do indivíduo que participa do mainstream[L1] ao trazer questionamentos
éticos em suas obras? Como o gênero pop/rock, um estilo importante na
indústria do rock e sua participação na sociedade de consumo, pode se
apresentar com questionamentos éticos a esse respeito?
Ao ampliar o contexto em foco, estão postas questões
relativas à figura do artista como agente de mudanças sociais, e as suas
produções culturais como significantes dessas mudanças. Obras como V
Sinfonia, em Dó Menor - primeiro movimento, de L. Beethoven, Prelúdio e fuga nº 1, em Dó
Maior, de J. S. Bach, Eleanor Rigby, dos Beatles, e Em plena lua de mel,
na versão do grupo Pedra Letícia, permitem reconhecer essas questões.
Assim, cabe indagar: como o
artista participa dessas mudanças sociais? Como a sociedade vê a criação
artística? Quais as ações e reações da sociedade diante da produção artística?
Qual a relação entre os movimentos tecnológicos e filosóficos e o
desenvolvimento de novos processos de criação?
No campo da música, podemos perguntar como os elementos
ou materiais sonoros [1] podem ser transformados e organizados, criando
expectativas e surpresas que levam a reconhecê-los como música, ou seja, como
produção social e cultural humana. No Canto IV de I-Juca Pirama,
alternam-se versos longos e curtos para provocar a impressão do toque de
tambores do ritual indígena apresentado. Em Prelúdio e fuga nº 1, em Dó Maior, de J. S. Bach, pode
ser observada a organização do material sonoro conforme repetições e
desenvolvimento de temas musicais.
Na música, por exemplo, em contraposição à utilização de
instrumentos acústicos, cuja produção sonora depende exclusivamente de
variações em propriedades ondulatórias dos instrumentos físicos, como
frequência, período e pressão do ar, por exemplo, surge a possibilidade de
utilização de outros fenômenos oscilatórios, como a variação de campos eletromagnéticos
para produzir novos instrumentos musicais e uma nova estética.
Combinações de frequência, intensidade, densidade,
duração e cor produzirão músicas de diferentes estilos, tipos e gêneros. Entre
as diversas possibilidades de combinação de frequência, ressalta-se a
utilização da tonalidade maior no Prelúdio e Fuga nº1 em Dó Maior BWV 846 do
Livro 1 do Cravo Bem Temperado de J.S.Bach e da tonalidade menor no
primeiro movimento da sinfonia número 5 de L.V. Beethoven
Essa contraposição entre instrumentos acústicos e
elétricos - como a comparação entre as obras Prelúdio e Fuga nº1 em Dó Maior
BWV 846 do Livro 1 do Cravo Bem Temperado de J.S.Bach e a V sinfonia de
Beethoven exclusivamente acústicas - com obras com variação entre o acústico e
o elétrico - como Tribunal do
Feicebuque, Santuário ou 3ª Pessoa do
Plural - pode revelar
importantes aspectos das ondas mecânicas estudados na Acústica, como timbre,
intensidade sonora, harmonia, reverberação, eco, entre outros.
Na obra de Bach, como exemplo o Prelúdio e fuga nº 1, em
Dó Maior, pode-se observar a presença de tradições musicais europeias,
especialmente a influência contrapontística germânica de compositores que
antecederam Bach, e que construíram grande parte da história da música ocidental.
No Prelúdio e fuga nº 1, em Dó Maior, de J. S. Bach, a
organização formal é muito importante. A fuga consiste em um tipo de polifonia
baseada em um tema musical e nas subsequentes variações deste tema, que é
distribuído por diferentes vozes.
A diversidade de timbres relaciona-se tanto com os
materiais físicos quanto com a forma como esses são utilizados. Ao longo do
tempo, materiais e o seu emprego nas fontes sonoras têm definido diferentes
tipos de criação e interpretação musical, como podemos observar nas músicas de
distintos tempos e espaços como Prelúdio e Fuga nº1 em Dó Maior BWV 846 do
Livro 1 do Cravo Bem Temperado de J.S.Bach, a 5ª Sinfornia de Beethoven
(Op.67), Odeon, Terceira Pessoa do Plural, Santuário, Tribunal do Feicebuque.
Em Eleonor Rigby, na versão original interpretada pelos Beatles, podemos
verificar a escolha de instrumentos não convencionais ao rock, gerando
expressão e impacto cultural.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
AULA 2 3º ANO ENSINO MÉDIO - Tendências do Séc. XX - Música Erudita
Tendências do sec XX p. 27 - 33 (Música Faz vol. 3)
Nacionalismo p.27 (Música Faz vol. 3)
Impressionismo p.28 (Música Faz vol. 3)
Expressionismo p.28 (Música Faz vol. 3)
Dodecafonismo p.29 (Música Faz vol. 3)
Música concreta p.29 (Música Faz vol. 3)
Música eletrônica p.30 (Música Faz vol. 3)
Música Aleatória p. 30 (Música Faz vol. 3)
Atonalidade p.31 (Música Faz vol. 3)
Politonalidade p.31 (Música Faz vol. 3)
Influências jazzísticas
Nacionalismo p.27 (Música Faz vol. 3)
Impressionismo p.28 (Música Faz vol. 3)
Expressionismo p.28 (Música Faz vol. 3)
Dodecafonismo p.29 (Música Faz vol. 3)
Música concreta p.29 (Música Faz vol. 3)
Música eletrônica p.30 (Música Faz vol. 3)
Música Aleatória p. 30 (Música Faz vol. 3)
Atonalidade p.31 (Música Faz vol. 3)
Politonalidade p.31 (Música Faz vol. 3)
Influências jazzísticas
AULA 2 2º ANO ENSINO MÉDIO - Sistema tonal e temperado
Sistema tonal: O modo jônio e o modo eólio passaram a ser mais utilizados e deram origem a primeira escala modelo: dó maior. Com base nessa escala percebeu-se que, modificando a nota de referência (o tom) e fazendo com que todas as notas subsequentes seguissem a mesma distância entre si, como no modelo (escala de dó maior), conseguia-se um mesmo padrão.
Na prática essa explicação é mais simples: como é possível uma pessoa com a voz grave cantar uma música em um tom e outra pessoa com voz mais aguda cantar a mesma canção em outro tom e conseguirmos reconhecer que é a mesma melodia? Isso se dá por causa de um padrão (distância ente notas) que é mantida. Esse fenômeno em música se chama transposição ou transporte e é possível graças ao sistema tonal.
Mais explicações: p. 69 (Livro Música Faz vol. 2) – “A tonalidade nos permite identificar...” até “...a distância entre as notas”.
Sistema temperado – O sistema temperado mantém um padrão de distância e afinação das notas musicais, de modo que os instrumentos passam a ser afinados de maneira padronizada. O sistema temperado possibilitou que o sistema tonal pudesse ocorrer e se firmar. O temperamento das notas fez com que a oitava - intervalo entre uma nota dó e outra dó acima (com o dobro de frequência) - fosse dividida em 12 partes: ex: dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá#, si, dó. Cada nota é separada por uma distância padrão – o meio tom ou semitom.
CIFRAS: P.61 (Música Faz vol 2) Todas as tonalidades
Na prática essa explicação é mais simples: como é possível uma pessoa com a voz grave cantar uma música em um tom e outra pessoa com voz mais aguda cantar a mesma canção em outro tom e conseguirmos reconhecer que é a mesma melodia? Isso se dá por causa de um padrão (distância ente notas) que é mantida. Esse fenômeno em música se chama transposição ou transporte e é possível graças ao sistema tonal.
Mais explicações: p. 69 (Livro Música Faz vol. 2) – “A tonalidade nos permite identificar...” até “...a distância entre as notas”.
Sistema temperado – O sistema temperado mantém um padrão de distância e afinação das notas musicais, de modo que os instrumentos passam a ser afinados de maneira padronizada. O sistema temperado possibilitou que o sistema tonal pudesse ocorrer e se firmar. O temperamento das notas fez com que a oitava - intervalo entre uma nota dó e outra dó acima (com o dobro de frequência) - fosse dividida em 12 partes: ex: dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá#, si, dó. Cada nota é separada por uma distância padrão – o meio tom ou semitom.
CIFRAS: P.61 (Música Faz vol 2) Todas as tonalidades
domingo, 29 de janeiro de 2017
AULA 1 3º ANO ENSINO MÉDIO - MÚSICA DO SÉCULO XX
Música do século XX p. 13 – 25
- Principais compositores p. 13 (Livro Música Faz vol.3);
- Não há uma característica musical única;
- Várias e diferentes tendências p. 14 (Livro Música Faz vol.3);
- Melodia p. 15 (Livro Música Faz vol.3): longas e sinuosas, com saltos; pontiagudas e angulosas; curtas, fragmentadas; com glissandos; com cromatismo; com dissonância; músicas sem melodia;
- Harmonia p. 18 (Livro Música Faz vol.3): com dissonâncias, aglomerados, clusters, Sistema Modal, outros sistemas além do Tonalismo;
- Ritmo p. 18 (Livro Música Faz vol.3): várias métricas, métricas incomuns, polirritmia, polimetria, ostinatos;
- Intensidade p.19 (Livro Música Faz vol.3): grandes contrastes; ou sem variação de intensidade;
- Timbre p. 20(Livro Música Faz vol.3): novos instrumentos; instrumentos que não eram utilizados em contexto erudito; combinações diferentes, instrumentos da música popular.
AULA 1 2º ANO ENSINO MÉDIO - BARROCO
Características do Barroco:
• Fim dos modos eclesiásticos;
• Configuração do sistema tonal;
• Criação da orquestra (cordas e contínuo);
• Aumento da produção de música instrumental;
• Mecenas: Igreja/ Corte;
• Polifonia e homofonia;
• Músicas com vivacidade, energia, movimentação – ornamentos;
• Dinâmicas – forte e fraco sem crescentes – claro/escuro;
• Contrastes tímbricos;
• Alguns gêneros instrumentais: Fuga, Suíte (de danças), Concerto solo;
• Alguns gêneros vocais: Monodia, Moteto, Paixão, Ópera (Ária, Recitativo), Oratório, Cantata;
• Alguns compositores: Vivaldi, Häendel, Lully, Rameau, Scarlatti, J. S. Bach.
Assinar:
Postagens (Atom)